As tecnologias, as escolhas e o ensino

A última "Semana Informática" publicou um artigo sobre a Universidade de Évora que me chamou a atenção e que não resisto em comentar.

O artigo, em resumo, fala sobre a aposta feita em Free e Open Source Software e sobre a qual é baseada toda a aprendizagem das Tecnologias de Informação.  Todos os alunos recebem um computador portátil com Alinex ou Debian e foi criado um centro de competência Open Source  para além de outras iniciativas.

Estas iniciativas são todas de louvar mas pecam, na minha opinião, pelo seu carácter de exclusividade. O facto de uma Universidade ensinar, em exclusivo, um tipo de tecnologia, não me parece que esteja a fornecer aos alunos a capacidade de estes endereçarem as várias  oportunidades existentes. Os alunos vão chegar ao mercado de trabalho e vão-se deparar com ofertas de emprego que exigem conhecimentos nas mais diferentes tecnologias e que estes alunos terão que adquirir. 

Inclusive, conheço duas empresas, que se estabeleceram recentemente em Évora e que se foram obrigadas a contratar recursos em outras universidades (cidades vizinhas), devido ao facto de não conseguirem encontrar alunos com conhecimentos nas tecnologias em que trabalhavam. 

Em Portugal e no mundo a grande maioria das Universidades fornece aos estudantes cadeiras/trabalhos/projectos/facilidades na aprendizagem dos mais diferentes tipos de tecnologia: aberta, comercial, mista, entre outras.  Esta é a abordagem que eu concordo!

Artigo: https://www.semanainformatica.xl.pt/865/emp/100.shtml

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Alexandre, Obrigado pelo seu comentário e por partilhar estas curiososas peças!  

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui, É muito complicado trocar pontos de vista consigo. O Rui consegue ter a arte de responder, especular e fazer uma ante-visão do que eu possivelmente vou dizer. Das várias dezenas de palestras que fiz em universidades, muitos dos alunos revelaram a preocupação de quererem proteger a sua ideia, o seu esforço e o seu desenvolvimento. Muitos lançaram-se no mercado e constituíram empresas e com produtos de sucesso. Tudo baseado na protecção da sua propriedade intelectual. Inclusivé, existem universidades que ensinam cursos de Tecnologias de Informação, onde é feito o ensino da propriedade intelectual. Agora o mercado dirá para onde evoluirá este tendência. Eu continuo a dizer que isto não é uma questão da Microsoft, mas sim de todas as organizações que estão neste mercado

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui, Já lhe dei dois bons exemplos de duas definições de propriedade intelectual. Procure na Internet e vai ver que as definições são semelhantes.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Cara Margarida, Obrigado pelo seu comentário! Concordo com a sua perspectiva! Muito equilibrada e realista!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Nuno Dantas, Obrigado pelo seu esclarecimento! Agora percebo melhor o que quer dizer! Se é essa a ideia que o post dá, então admito que não consegui passar o meu ponto de vista. Eu concordo com o que diz e tal como referi no post anterior, eu  também acredito que as Universidades devem ensinar conceitos.  Por essa razão, acho que em alguma Universidade se deve dar preferência ao ensino de um determinado tipo de tecnologia, como o artigo da Semana Informática demonstra que acontece.

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    http://encarta.msn.com/encyclopedia_761579940/intellectual_property.html

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Seabra, Para bom entendor meia palavra basta! Será que é preciso ir mais longe: http://en.wikipedia.org/wiki/Intellectual_property

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Nuno Dantas, Quer-nos explicar melhor o seu post? No seu ponto de vista, o que são conceitos e aplicações?

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Seabra, Cada modelo tem as suas vantagens e inconvenientes. Não me parece que, em ambos os casos, isso seja impedimento para ser um suporte aos conceitos transmitidos no ensino das tecnologias de informação. Nunca na minha resposta eu disse ou tentei dizer que aquilo que a Microsoft oferece é parecido ou tenta ser parecido com o modelo de código fonte aberta que o Rui defende. Nem é isso que se pretende! Este modelo permite fornecer ferramentas para investigação e ensino e ao mesmo tempo salvaguardar um bem que é precioso para a empresa, tal como fazem tantas outras organizações. Esta situação não é particular da Microsoft. O Rui defende um outro modelo! Sim senhor, é uma opinião legitima.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Gouveia, É muito complicado responder ao seu comentário pois tem alguns pontos de vista, que não sei onde os foi buscar, mas nada têm a ver com o post que fiz. Termos como "exclusividade", "reclamar" e "preocupação" não têm nada a ver com o post que foi colocado, senão vejamos: exclusividade: onde, quando, como e quem a tem? reclamar: mas quem é que está a reclamar? preocupação: infelizmente, não sou quem está preocupado...

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Gil Brandão, Existe muito software proprietário e variado. Sistemas Operativos: Windows, Unix, Mac, por exemplo. Aplicações de Produtividade Pessoal: StarOffice, MS Office, Ability Office, por exemplo e a lista é interminável como sabe. Em relação a quem pertence o que se compra, cada segmento ou área de  mercado dita as suas regras. Por exemplo, em relação à industria automóvel, cada vez menos se compra carro. Em relação ao software depende do tipo de licenciamento. Cada fornecedor de software tem vários tipos de licenciamento que se adaptam a diferentes realidades. Repare que eu não estou a dizer que concorde ou discorde. É assim que o mercado funciona. Em relação ao último ponto, o Gil Brandão, pode sempre criar o seu sistema operativo ou aplicação de produtividade pessoal.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Diogo Santos, “Os direitos do autor permitem que sejam prestados determinados serviços, quem não tiver estes direitos, não pode prestar os serviços, pois para além de não ter condições técnicas, ou de não as ter em condições sustentáveis do ponto de vista da engenharia, também pode estar a cometer um crime.” Era importante definir que tipos de serviços estamos a falar. Serviços de instalação, “customização”, manutenção, suporte e outros deste género são tipos de serviços que podem ser fornecidos em qualquer dos tipos de software.  A prestação destes serviços não depende do grau de liberdade em relação ao tipo de software que está a utilizar.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Carmo, Obrigado pelo seu comentário. "Felizmente no país onde estamos a constituição e legislação dá-nos a liberdade para não utilizar Software Livre e de podermos ter liberdade de escolha." Concordo com a sua afirmação. Ter algum tipo de legislação que favoreça qualquer tipo de software não faz sentido! O mesmo, acho que se aplica, ao post inicial!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro rdpt, Concordo com a sua primeira frase. Tanto o caso que descrevi como o seu em particular não são bons exemplos! Em relação ao resto, não percebo a particularização à Microsoft. Isto nada tem a ver com a Microsoft! A Oracle ou a IBM, que também desenvolvem tecnologia e têm programas de investigação, podem-se queixar do mesmo! Que fique bem claro que não estamos a falar de produtos, mas sim de tecnologia. Exemplos: Como é que o Linux/Windows/Unix gere a memória? Como faz a gestão de periféricos, etc, etc?

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Diogo Santos, “O problema é que ao utilizar tecnologias proprietárias no ensino o estado está a favorecer a adopção dessas tecnologias e isso beneficia algumas empresas em detrimento de outras, de uma forma que o Software Livre não faz.” Pois é, ai é que discordamos! Como sabe existem muitas organizações cujo modelo de negócio é baseado nesse tipo de software e ao tomar essa preferência, está beneficiar essas em detrimento doutras. O principio base é o mesmo! “O objectivo das universidades, não deve ser ensinar produtos. Muito menos ensinar os produtos com base no que o mercado vai usando. Esse é um papel de outro tipo de educação/formação.” Totalmente de acordo!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Manuel Teixeira, Já não nos visitava à um certo tempo! Obrigado pelo comentário! "Quanto ao resto espanta-me a critíca ao Software Livre..." Não existe critica nenhuma ao Software Livre. O ensino dos conceito deve-se basear em qualquer tipo de software.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Tito, Obrigado pelo seu comentário. Não consegui perceber bem duas frases no seu comentário e que, se puder, gostava que explicasse melhor. "apostando nas necessidades do mercado futuro mais das que nas imediatas. (...) (...)de software livre não comerciais FLOSS/OSI, que se enquadram perfeitamente no contexto educativo e no meu entender nos requisitos do mercado do futuro." Quais são as necessidades do mercado do futuro? Quais são os indicadores que provam esta aposta? Concordo 100% com o seu último parágrafo!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Diogo Santos, O seu comentário começou muito bem com a primeira frase que eu concordo, mas depois mistura uma série de conceitos. O que eu acho que percebi, é que o Diogo acha que a filosofia do Software Livre não limita o ensino de conceitos e soluções técnicas. O mesmo se aplica para outro tipo de filosofias. Em relação ao seu último comentário, o que é que os computadores das novas oportunidades têm a ver com este tema? Nada. As decisões sobre esses computadores são da responsabilidade dos operadores!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Helder, Obrigado pelo seu comentário! Seria interessante ouvir a opinião do Paulo Vilela!

  • Anonymous
    January 01, 2003
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  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Diogo, "Isso no entanto não deve ser razão para que seja dada essa liberdade a quem quer que seja. É uma questão de princípio!" Mas essa liberdade existe, em qualquer tipo de software. No entanto no software proprietário, essa inspecção obedece a alguns critérios que são normais devido à protecção da propriedade intelectual dessas organizações. "Já agora! Acho que é normal que em países como Portugal seja incomum a análise/modificação de código de plataformas, mas já a utilização de código de outras aplicações é relativamente comum, aliás, ainda não trabalhei em nenhum projecto em que não o tivesse feito." Acho que sim, que é normal, para já porque essa inspecção ao código é feita durante o período de desenvolvimento, com processos que duram meses e que envolvem empresas especialistas de revisão de código, consultores externos, outros fornecedores, outras organizações parceiras e por fim os próprios utilizadores antes dos produtos irem para o mercado. E por outro lado as organizações confiam em produtos que estão mundialmente testados e têm organizações bem estruturadas por detrás destes. é uma questão de confiança, também!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Diogo Santos, “A empresa em que trabalho tem prestado este tipo de serviços em relação a diversos softwares, por isso não digam que não são pedidos. Também tem desenvolvido com base em software licenciado como Software Livre.” A questão não é se são pedidos, é a quantidade dos mesmos e olhe que tenho informação de muitas (centenas) de empresas nacionais que afirmam que raramente têm este tipo de pedidos/serviços. A inspecção ao código fonte acontece a aplicações que são desenvolvidas em cima de plataformas ou aplicações sejam elas proprietárias ou outras. As organizações raramente pedem inspecção ao código do MySQL ou inspecção do código do Oracle, por exemplo.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Tiago, O seu comentário teria muito mais peso e consideração e eu teria o maior gosto em responder caso não contivesse palavras desagradáveis. Foi um momento infeliz…

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Gil Brandão, Obrigado pelo seu comentário muito pessoal! De facto a visão que nos traz é muito pessoal e revela uma forma muito própria de ver o mundo, mas que só a aplica ao Software. Se não vejamos. “Acho ridiculo ter que ter realizado trabalhos em software proprietario (sim estava nos LTI's e então nós eramos 50 as maquinas eram...?? E os LTI nao estao abertos 24/7). Agora vejam lá o que todos fizemos (#include <crime>). E sao vários milhares (de criminosos) ao ano! Portanto o ensino forma criminosos. Ainda vale a pena discutir mais alguma coisa???” Se aplicássemos a sua teoria, não teríamos máquinas para os LTI (não sei o que são) porque são proprietários. Não teríamos monitores, porque são proprietários.  Não teríamos cadeiras porque são proprietárias. Não teríamos lâmpadas porque são proprietárias e por ai adiante.

  • Anonymous
    January 17, 2008
    Curioso ler uma barbaridade destas. Eu estudo noutra instituição de ensino superior num curso que pensei ser de engenharia informática, mas trata-se antes de um curso de engenharia microsoft, em que muitos alunos saem a pensar que alternativa é uma coisa só com linha de comandos que só existe ligando por telnet ao respectivo servidor. Agora, ao que parece, têm um aluno responsável por propagandear os vossos interesses. Quanto ao exemplo das empresas, acredite que á muitas que só se submetem a usar os vosso produtos com preços muito sobrevalorizados tendo em conta a má qualidade por não haver pessoal no mercado que saiba usar alternativas. O pior é muitos estarem treinados exclusivamente com produtos comerciais e nem terem capacidade e versatilidade para se adaptarem a ferramentas novas, o que no caso de profissionais com um curso superior e ainda por cima numa área em constante evolução é gravíssimo. Se a Bayer viesse criticar um curso de farmácia por não ensinar a vender os medicamentos deles, levariam uma critica tal por uma afirmação tão escandalosa, que os iria calar até que essa polémica  fosse esquecida. Tratando-se de informática uma afirmação do género da microsoft é bem capaz de receber louvores.

  • Anonymous
    January 17, 2008
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  • Anonymous
    January 17, 2008
    Caro Marcos, isso de não saber, ou não querer saber, a diferença entre conceitos e aplicações fica-lhe muito mal.

  • Anonymous
    January 17, 2008
    Caro Marcos Santos, Vi alguns comentários sobre os seus pensamentos e resolvi aceder ao blog. Pelo menos consegue visitantes o que é já uma vantagem. E pela publicidade à Microsoft irá ser devidamente compensado. A mudança do paradigma da publicidade sobre a WEB... Como antigo aluno da UNL (do 1º curso) e do MBA da UCP lamento que a sua aprendizagem derive nesta grande confusão de conceitos. Faça juz à sua formação académica e não se deixe levar apenas pelo amor à camisola! Olhe que no PAGE explicam bem como se perde de repente o patrão...

  • Anonymous
    January 17, 2008
    A ideia que o artigo dá é que se deve ensinar a usar aplicações, preferencialmente aquelas  que o mercado de trabalho já usa. Isso parece-me errado, muito errado. As Universidades devem ensinar conceitos. Se o ensino for genérico, baseado standards  e em conceitos... os alunos não devem ter dificuldade em usar os diversos tipos de tecnologias/aplicações. Conceito: Processador de texto Aplicação: Word

  • Anonymous
    January 17, 2008
    Toda esta discussão anda à roda da noção, a meu ver muitíssimo errada, de que as Universidades têm que a todo o custo, ensinar tecnologias. Esquecem-se que o importante não é a tecnologia A,B ou C, mas sim ensinar a aprender rapidamente qualquer tecnologia. A tecnologia da moda  deve servir para instanciar os CONCEITOS e FUNDAMENTOS que tem, esses sim, que ser apreendidos e compreendidos. Fazer outro tipo de ensino é transformar o ensino Universitário em cursos de formação básicos que devem ser as empresas a facultar e a financiar, quando necessário. Parafraseando a metáfora, em vez de dares um peixe a um homem com fome, ensina-o antes a pescar, o mesmo se passa com as tecnologias. As Universidades devem ensinar a pescar e não a despachar sempre o mesmo tipo de peixe, que ainda por cima nem costuma ser grande coisa ;-). O fundamental que se ensina na Universidade deve ficar para a vida e não ficar limitado no tempo e a prazo como os Yogurtes. Dentro desta lógica, e o cuidado que se deve ter com o dinheiro dos contribuintes e por geralmente terem os conceitos e fundamentos pouco camuflados debaixo de sistemas de menus mal concebidos, é óbvio que  as tecnologias "open source" estão à partida melhor posicionado para satisfazer as reais necessidades do ensino Universitário e é por isso que cada vez mais instituições optam por  mandar às malvas as famigeradas licenças microsoft.  que lhes ficam com todo o orçamento para a informática e passam a investir no que realmente interessa, formação de pessoal e melhores serviços com a tecnologia capaz de dar melhor dar resposta às REAIS necessidades de serviço.

  • Anonymous
    January 17, 2008
    Acho precisamente o contrário, num "universo" onde maioritariamente toda a gente "opta" (falando mm do ensino) por ensinar usando MicroShit, é difícil tentar implementar outro tipo de software senão para esta empresa. Por exemplo, sou monitor de informática numa instituição (que por acaso é uma IPSS) e mm se eu quisesse ensinar noutro SO sem ser na base windows, os miudos, em casa não têm linux, pois não me havia de servir de nada se conseguisse por em todos os computadores dessa instituição algum tipo de SO open-source (apesar da vontade n me faltar) em que os miudos pudessem chegar a casa e estar à vontade com tal SO, pois n faz parte da maioritária escolha e n se sentiriam à vontade fora da insituição, visto que tal SO seria usado "apenas" dentro da instituição.

  • Anonymous
    January 18, 2008
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  • Anonymous
    January 18, 2008
    E antes que o Marcos Santos tente fazer parecer que a Microsoft é minimamente parecida com o meu cenário, vamos mostrar o que diz http://www.microsoft.com/resources/sharedsource/windowsacademic/researchkernelkit.mspx <ul> <li>Use of the Windows Research Kernel <b>requires academic affiliation</b> with an <b>accredited institution of higher education</b> and <b>direct involvement in teaching and/or research</b>, such as being academic faculty members, system or lab administrators or instructors, students enrolled in relevant undergraduate or graduate programs, or academic researchers working on faculty sponsored projects.</li> <li>Users <b>must accept the terms and conditions of the Microsoft Windows Research Kernel Source Code License</b>.</li> </ul> Repito: NADA nem remotamente semelhante é necessário para estudar o kernel Linux.

  • Anonymous
    January 18, 2008
    esta blog engine nem simples tags html suporta ou é configuração?

  • Anonymous
    January 18, 2008
    «Por essa razão, acho que em alguma Universidade se deve dar preferência ao ensino de um determinado tipo de tecnologia, como o artigo da Semana Informática demonstra que acontece.» -- Marcos Santos Software Livre não é um tipo de tecnologia. É um modelo de licenciamento orientado aos utilizadores (e antes que surja algum comentário "esperto", todos os programadores são utilizadores).

  • Anonymous
    January 18, 2008
    As universidades devem ensinar conceitos e para isso devem utilizar ferramentas. A utilização de ferramentas proprietárias favorece algumas empresas em particular. Facilita em especifico a entrada dessas empresas no mercado. A utilização de ferramentas licenciadas como Software Livre não retira oportunidades de negócio a nenhuma empresa e como é uma escolha de licenciamento e não de soluções tecnológicas, também não limita o ensino de conceitos e de soluções técnicas. O facto de serem livres também aumenta a possibilidade de compreensão mais profunda sobre o funcionamento das ferramentas e a utilização para fins educativos (e não só). Tendo em conta que temos curriculos que exigem a utilização de ferramentas proprietárias (com grande incidência para as ferramentas da micro$oft). O sr Marco Santos devia ter cuidado com o que diz. O facto de se distribuirem computadores com um sistema operativo não quer dizer que os alunos não possam utilizar outro, até porque certamente outras empresas como a micro$oft deve ter um acordo com todas a faculdades neste país de forma a permitir a utilização de software a todos os alunos dessas faculdades. Os computadores do novas oportunidades vêm mesmo com que sistema operativo? Ah pois é! A memória selectiva é tramada...

  • Anonymous
    January 18, 2008
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  • Anonymous
    January 18, 2008
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  • Anonymous
    January 19, 2008
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  • Anonymous
    January 19, 2008
    Penso que a universidade de Évora está de Parabéns porque adoptou uma postura bastante laica e pragmática de ensino de software e sistemas (assumindo naturalmente nas suas opções alguns riscos no curto-prazo que o Sr. Marcos sublinhou) seleccionando a ferramenta de ensino que achou mais interessante para os efeitos de formação de competencias que pretendia, apostando nas necessidades do mercado futuro mais das que nas imediatas. Penso também que nada aqui tem a ver com o aproveitamento da doutrina/filosofia FSF/GPLv3 iniciada por RMS nos anos 80, conceito simplista good/evil anti-proprietária/anti-Microsoft mas mais com paragmatismo de posicionamento no desenvolvimento de competencias em soluções de software livre não comerciais FLOSS/OSI, que se enquadram perfeitamente no contexto educativo e no meu entender nos requisitos do mercado do futuro. Também e nesse contexto de ensino e formação a parceria com a Microsoft e Cisco parecem-me muito importantes pois permitem-lhe, minorar esses riscos actuais, aceder a mais informação, criar mais conhecimento, sobre os sistemas destas empresas, e estar mais uma vez na linha da frente em Portugal no desenvolvimento de pessoas, conhecimento e produtos tendo em vista a interoperabilidade entre as soluções e produtos de software livre e soluções proprietárias e comerciais (Cisco e Microsoft) que é afinal o principal interesse dos consumidores, utilizadores e empresas i.e. que a universidade desenvolva capacidades de futuro que permitam liberdade de escolha aos utilizadores, facilitando a possibilidade de transitar entre fornecedores que lhe prestem o melhor serviço ao menor custo em cada momento (i.e. pessoas que pensem pela sua própria cabeça sem dogmatismos).

  • Anonymous
    January 19, 2008
    "Trolls do exist and their primary form of communication is to point and grunt. What Rui says is so stupid, its not even wrong. " LOL LOL LOL Faz lembrar aquele vinho do porto, que tinha uma núncio que dizia que "A fama que vem de longe"... RMSS, deve ter uma entrada na wikipedia na definição de troll (internet)...

  • Anonymous
    January 20, 2008
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  • Anonymous
    January 20, 2008
    «Das várias dezenas de palestras que fiz em universidades, muitos dos alunos revelaram a preocupação de quererem proteger a sua ideia, o seu esforço e o seu desenvolvimento. Muitos lançaram-se no mercado e constituíram empresas e com produtos de sucesso. Tudo baseado na protecção da sua propriedade intelectual.» -- Marcos Santos Está a falar do quê? Com conceitos abstractos que não existem ninguém se entende. Está a falar de direito de autor (o único que se aplica a Software segundo as convenções internacionais), Marcas Registadas (que não é a software que se aplicam embora possam estar relacionadas, por exemplo a marca Red Hat) ou patentes, cuja aplicação em software é ilegal? «Inclusivé, existem universidades que ensinam cursos de Tecnologias de Informação, onde é feito o ensino da propriedade intelectual.» -- Marcos Santos Se ensinam da forma como o Marcos os aplica, tenho pena dos alunos, e deveria ser aberta uma queixa formal no Ministério da Educação.

  • Anonymous
    January 20, 2008
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  • Anonymous
    January 20, 2008
    A minha Liberdade é melhor que a tua ? Open Source para os utilizadores individuais tem a ver com o ser grátis e pelo prazer irreverente de mandar a Microsoft ou qq empresa dominante passear (David vs Golias). A Licença Open Source - É a liberdade do utilizador fazer o que bem entende com o software source/binário a custo zero (sem correr o risco de ser apanhado em violação de direitos/licenças de outrém incluindo do GPL). Toda a restante conversa filosofica, obrigações e algemas da FSF sobre 4 liberdades/mandamentos/obrigações é só para alimentar o ego e mania da superioridade moral do RMS e da sua seita da FSF. Dante definiu isso como "love of one's own good perverted to a desire to deprive other men of theirs." i.e. neste caso - GPL is the way!  It's our way, we'll make it your way, too. Com o lançamento do GPLv3 vão mesmo pelo bom caminho, ./Rui

  • Anonymous
    January 20, 2008
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  • Anonymous
    January 20, 2008
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  • Anonymous
    January 21, 2008
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  • Anonymous
    January 21, 2008
    Não, meia palavra não basta, e muito menos duas que nada significam. Já reparou que o artigo para onde aponta indica claramente no cabeçalho "The neutrality of this article is disputed."?!

  • Anonymous
    January 21, 2008
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  • Anonymous
    January 21, 2008
    Certo, pretende o Marcos Santos fingir que uma definição da Microsoft é válida? Que raio de enciclopédia é essa que coloca conteúdos com uma visão unilateral e não balanceada?

  • Anonymous
    January 22, 2008
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  • Anonymous
    January 22, 2008
    Aproveito para fazer notar o seguinte: Não estamos a falar de tipos de software, mas sim de tipos de licenciamento de software. É importante fazer notar isso, pois por vezes isso faz com que se pense que estamos a fazer uma discussão de um software vs outro software, ou seja faz parecer que se trata de uma discussão técnica de informática, quando não o é. Provavelmente você  não se esqueceu disso mas é possível que alguém que visite o blog não tenha conhecimento deste facto. «Pois é, ai é que discordamos! Como sabe existem muitas organizações cujo modelo de negócio é baseado nesse tipo de software e ao tomar essa preferência, está beneficiar essas em detrimento doutras. O principio base é o mesmo!» O princípio não é o mesmo. E vou explicar porquê. Só não presta serviços (qualquer que seja o serviço) em relação a software licenciado como Software Livre, quem optar por não o fazer. Em relação ao software proprietário, isso não é assim! Porque quem detém os direitos de autor, detém direitos exclusivos. Direitos esses  que pode escolher licenciar, ou não licenciar a outros. Sendo que pode licenciar a uns e não licenciar a outros de acordo com a sua vontade/interesse, ou pode mesmo não licenciar a ninguém. Os direitos do autor permitem que sejam prestados determinados serviços, quem não tiver estes direitos, não pode prestar os serviços, pois para além de não ter condições técnicas, ou de não as ter em condições sustentáveis do ponto de vista da engenharia, também pode estar a cometer um crime. Escolher não fazer algo para seguir uma estratégia empresarial, ou uma filosofia qualquer, ou escolher não fazer algo para não cometer um crime, e porque não é tecnicamente viável, não é a mesma coisa. Logo não se trata do mesmo princípio. Aliás empresas como a IBM, a Sun e muitas outras já demonstraram que mesmo as empresas que escolhem produzir software proprietário, também podem produzir Software Livre e/ou prestar serviços em relação a Software Livre.

  • Anonymous
    January 22, 2008
    "Só não presta serviços (qualquer que seja o serviço) em relação a software licenciado como Software Livre, quem optar por não o fazer. " - Diogo Santos Esta afirmação é falsa ! Se considera pode licenciar a terceiros o software livre comercial da StarOffice SUN ou da Symphony IBM está enganado (apesar ser baseado em OpenOffice open source e livre na medida em que seja assim seja considerado pela FSF) a SUN não lhe permite fazer serviços que impliquem gerar uma nova versão do StarOffice e comercializa-la ou mesmo distribui-la gratuitamente ao cliente. Por isso é criado um lock-in ao cliente que vai contratar com estas entidades comerciais os serviços de actualização em exclusivo. Porque acha que a SUN paga para cima de 1000 Milhoes por o MySQL se podia simplesmente gerar a sua versão sem pagar nada ? Porque acha que a SUN consegue cobrar o que cobra pela manutenção do StarOffice ? Por isso tenho vindo a dizer que o software livre comercial não pode ser favorecido quando temos por tras grandes entidades comerciais apenas por ter lá dentro as palavras software livre.

  • Anonymous
    January 22, 2008
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  • Anonymous
    January 22, 2008
    O sr não sabe é o que é Software Livre. Há muito software proprietário baseado em código que também é licenciado como Software Livre. O caso das aplicações que mencionou é esse. São aplicações proprietárias baseadas em código que também é licenciado como Software Livre. TODO o Software Livre é comercial O StarOffice, é comercial, mas não é livre é proprietário! O MySQL tem um esquema de duplo licenciamento. Sendo que o licenciamento proprietário do MySQL é usado para o caso em que se quer utilizar o software MySQL como base para uma aplicação derivada que é proprietária.

  • Anonymous
    January 22, 2008
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  • Anonymous
    January 22, 2008
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  • Anonymous
    January 22, 2008
    Ah e eu não disse que todo o fornecedor de Software Livre é comercial. O software ser comercial e o fornecedor ser comercial são coisas distintas.

  • Anonymous
    January 22, 2008
    pois tem razao Sr. Diogo... na realidade os exemplos do SUN StarOffice e do IBM Symphony não são software livre ou FLOSS). O meu erro ao utiliza-los como exemplo sem ter visto a licença de certa forma mosta a complexidade de ter de analisar muito bem qual a forma de licenciamento para utilização de todo o tipo de software mesmo o gratuito para não incorrer em riscos legais e outros (neste caso o de me fazer figura de estúpido). Por outro lado discordo de si no sentido que todos os players de fornecimento de serviços estejam em igualdades de circunstâncias na realização de serviços a software livre, o facto de não se excluir ninguem é verdade, mas a adopção de determinado tipo de software livre de um determinado fabricante comercial, e.g. mySQL coloca a SUN à partida com vantagem comercial na realização de serviços sobre o mesmo software. Explica o objectivo da compra da MySQL ou do StarOffice pela SUN isto é ganha no software quando e se o comercializa ou ganha nos serviços quando o software é gratuito. Pelo que o meu ponto é que é sempre necessário equacionar o TCO e ecosistema de players de serviços e seus preços na escolha de software livre, aberto, proprietário, comercial, gratuito (incluindo os serviços que lhe estão associados) e não deve ser escolhido o software (mesmo o gratuito) sem ver com muito cuidado a licenças de utilização e sem saber quanto lhe vão custar os serviços e quantos players o vão poder fazer depois ...

  • Anonymous
    January 22, 2008
    Porque será que a versão com CDs de Office distribuida pelo Ministério da Educação é o StarOffice da SUN (a versão proprietária do software) e não a versão de software livre OpenOffice ahhh um pequeno engano de marketing como o do site ?

  • Anonymous
    January 22, 2008
    Dois esclarecimentos:

  • o CD de Software Livre na Escola  distribuído pelo Ministério da Educação , com o apoio da Sun e da ANSOL inclui o OpenOffice.org
  • o software Microsoft na Educação é todo gratuito EXCEPTO o Microsoft Office, que é pago.
  • Anonymous
    January 22, 2008
    «mas a adopção de determinado tipo de software livre de um determinado fabricante comercial, e.g. mySQL coloca a SUN à partida com vantagem comercial na realização de serviços sobre o mesmo software.» Não há a vantagem direitos legais e licenciamento. Em alguns casos pode haver uma vantagem técnica de ter mais know-how. Mas isso já é uma base de competição justa. O Know-how pode ser adquirido por qualquer um devido a haver as liberdades que permitem isso. Para além disso nem sempre essa vantagem de know-how é assim tão grande, pois é frequente os projectos de desenvolvimento serem comunitários e haverem por isso diversas entidades com know-how bastante profundo. Por exemplo no caso do MySQL, há mais empresas com know-how significativo como por exemplo (e citando de cor): SAP AG, Google, $CO, InnoBase (agora) Oracle, Sleepycat Software (agora Oracle), Solid, Intel, Compaq (agora HP), e muitas empresas quase desconhecidas e muitos indivíduos a título pessoal. O TCO é uma variável na escolha de um software em particular, ou de um serviço, não de um modelo de licenciamento.

  • Anonymous
    January 22, 2008
    «Era importante definir que tipos de serviços estamos a falar. Serviços de instalação, “customização”, manutenção, suporte e outros deste género são tipos de serviços que podem ser fornecidos em qualquer dos tipos de software.  A prestação destes serviços não depende do grau de liberdade em relação ao tipo de software que está a utilizar.» Por exemplo:

  • Toda a customização que implique modificação do código fonte;

  • Re-distribuição;

  • auditorias ao código;

  • determinados acordos de suporte também só são viáveis tendo as liberdades do Software Livre.

  • etc... A empresa em que trabalho tem prestado este tipo de serviços em relação a diversos softwares, por isso não digam que não são pedidos. Também tem desenvolvido com base em software licenciado como Software Livre.

  • Anonymous
    January 22, 2008
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  • Anonymous
    January 23, 2008
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    January 23, 2008
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    January 23, 2008
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  • Anonymous
    January 23, 2008
    "Isso no entanto não deve ser razão para que seja dada essa liberdade a quem quer que seja. É uma questão de princípio!" Errado, é uma questão de estratégia... e capacidade (ou falta dela). "Já agora! Acho que é normal que em países como Portugal seja incomum a análise/modificação de código de plataformas, mas já a utilização de código de outras aplicações é relativamente comum, aliás, ainda não trabalhei em nenhum projecto em que não o tivesse feito." Isso pode e é feito em cima de qualquer plataforma mesmo as da Microsoft... isto é, ninguém o impede de ter SL em cima de plataformas proprietárias e ter a liberdade que deseja nessas soluções.

  • Anonymous
    January 23, 2008
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  • Anonymous
    January 23, 2008
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  • Anonymous
    January 24, 2008
    Diogo Santos disse "temos uma situação em que todos nós estamos a financiar desenvolvimento de software. Se todos nós estamos a financiar o desenvolvimento de software, todos nós devemos beneficiar de forma igual da existência desse software. No que toca a licenciamento de direitos de autor a forma justa de podermos todos beneficiar desse esforço que todos nós fizemos, é que o software seja licenciado como Software Livre" Numa sociedade livre com constituição democrática, TODOS não são apenas os que concordam consigo (mesmo que sejam uma Maioria ou Minoria), que devem ter direitos mas incluem muitos outros que podem discordar com a doutrina FSF/Software Livre anti-propriedade do software. TODOS financiam e necessitam do sistema educativo e universitário para poderem trabalhar, construir e desenvolver as suas empresas e finalmente contribuir de volta para essa sociedade (a primeira forma de contribuição são os seus próprios impostos como refere mas existem outras formas de contribuição para além do software livre como voluntariado, responsabilidade social, mecenato, etc e estas são contribuições tão válidas como a sua Sr. Diogo Santos de contribuir com software livre). A aposta na educação sendo a aposta mais importante e estratégica de uma sociedade não pode estar ao sabor apenas dos interesses legitimos das associações de um subconjunto de cidadãos e contribuintes que defendem software livre ou proprietário na medida em que servem uma realidade muito limitada. MGo

  • Anonymous
    January 24, 2008
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  • Anonymous
    January 24, 2008
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  • Anonymous
    January 24, 2008
    "Já não nos visitava à um certo tempo!" - Marcos Santos Muito trabalho... e falta de pachorra.

  • Anonymous
    January 24, 2008
    Para o caso de ser censurado: POST #1 Manuel Teixeira Says: Novembro 12th, 2007 at 6:36 jneves Says: Outubro 6th, 2007 at 10:59 “Sim, é um clube reduzido de malta que decidiu avançar.” O Clube continua REDUZIDO. “Quanto a estarem no site, alguém já se queixou e estava a ser tratado.” Mas devem ser de uma incompetência tamanha porque passado UM MÊS E UMA SEMANA ainda está tudo na mesma. Diogo Says: Outubro 23rd, 2007 at 12:41 Diogo, és um bom funcionário e mereces o teu prémio de certeza. Dêm qualquer coisa ao rapaz extra por estar aqui tão desinteressadamente a defender o patrão. “Estas a criar rumores, boatos, desinformação!” Desmintam-nos! É tão fácil, não? Eu só disse que:

  1. era um CLUBE (e o João confirmou).
  2. era uma máquina de lobby de alguns (e ninguém se levanta a demonstrar o contrário)
  3. existiam algumas cláusulas estatutárias “engraçadas” (e também ninguém prova o contrário) “Ou seja, FUD no seu melhor.” FUD é isso que tu estás a fazer. Eu só disse que acho que a ESOP é uma fantasia para esconder outras coisas. Quais? Mostrem os Estatutos e os Regulamentos e logo lhes digo quais. Eu gosto das coisas OPEN, topas? POST #2 Manuel Teixeira Says: Your comment is awaiting moderation. Janeiro 24th, 2008 at 15:52 “ARTIGO TERCEIRO 1 - A Associação tem por objecto a promoção, o desenvolvimento e a dinamização do mercado de software open source em Portugal e a defesa dos direitos e legítimos interesses das empresas do sector, podendo para o efeito desenvolver todas as actividades adequadas a tal fim.” Lobby e nada mais. O que não é necessáriamente sempre mau, mas dizer que a ESOP é ou pretende ser algo diferente é falacioso. no Answers.com na Wikipedia “ARTIGO QUARTO Poderão ser associados pessoas colectivas nacionais.” O que excluí logo à partida uma série de gente. E tendo em conta o que é o mercado português das pessoas colectivas que trabalham com software aberto fica bem redutor. E se tivermos em conta os 40€ mensais que o Paulo Vilela mencionou num blog da concorrência então ainda sobram menos “amigos”. “ARTIGO SEXTO 1 - Os associados são admitidos pela direcção.” “ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO 1 – Compete à Direcção: e) Deliberar sobre a admissão e a suspensão de sócios (…)” E somente pela Direcção. Talvez por isso é que não há meio de abrirem as portas… e já lá vão quantos meses? Até nos clubes mais exclusivos existe a possibilidade de serem dois sócios efectivos a propor novos sócios à direcção. “ARTIGO DÉCIMO SEXTO 1 – Para os órgãos sociais só podem ser eleitas pessoas singulares, na qualidade de representantes das empresas associadas, que estejam na plenitude dos seus direitos de associadas e desde que não exerçam por si, ou por interposta pessoa, actividades susceptíveis de prejudicar os fins da Associação.” Será que a Sybase deveria estar mesmo nos corpos sociais? http://www.esop.pt/uploads/2008/01/estatutos_esop.pdf A ESOP é um clube, ponto. Restrito e restritivo. Tem como objectivo fazer lobby em favor dos seus associados. Nada do que eu tinha afrmado antes se veio a demonstrar inverso. Em que é que a ANSOL defende os profissionais liberais, empresários em nome individual e pequenas e micro empresas no sentido de ser realmente o substituto da ESOP para elas? Em nada, já que estatutáriamente os seus objectivos são bem diversos. E só se compreende essa treta dessa conversa se se olhar para o que é hoje a ANSOL e a sua ténue existência quase que só virtual e a reboque de acções partidárias alheias e o FACTO de alguns dos seus corpos sociais estarem também nos corpos sociais da ESOP. E ainda nem vi os REGULAMENTOS DA ESOP. ***************************** Fim de cópia É que eu gosto das coisas claras e transparentes.
  • Anonymous
    January 24, 2008
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  • Anonymous
    January 24, 2008
    um intervalo comercial para aliviar a tensão ... http://www.youtube.com/watch?v=RfkucaGv0oA http://www.youtube.com/watch?v=LuVjpZtXGME&feature=related

  • Anonymous
    January 27, 2008
    "Sabe, apesar de saber pouco sobre a realidade do que se passa na Venezuela, partilho das preocupações do presidente Chavez (1 filme)... é que o conhecimento quando nasce devia ser para o quem quisesse "absorver"... afinal tirando a parte social da coisa (i.e., se há $$ que dê para poder aprender), sempre foi assim que a comunidade científica trabalhou" -- Gil Brandão A comunicade científica (com algumas excepções em alguns países) sempre respeitou e respeita os direitos de autor e propriedade intelectual. O que não é o que este senhor Chaves defende !! Por outro lado a licença BSD/MIT não encoraja o plágio pelo que as únicas condições são as de utilizar livremente e para qualquer fim que pretenda (incluindo sublicenciar aplicando uma licença mais restritiva como a GPL), mas sem retirar referência aos autores originais. pode ver aqui o texto completo: http://www.opensource.org/licenses/bsd-license.php Muito interessante é o artigo de hoje do público (ver clip abaixo) sobre o problema do plágio no sector da educação por via do fácil acesso a informação permitido pela tecnologia, aliada a uma falta de cultura, e falta de uma doutrina no sistema de educação sobre a importancia de defender a propriedade intelectual e condenar o plágio. "Just say no to Wikipédia." O aviso está à porta da biblioteca de uma escola de Nova Jérsia, nos EUA, mas o movimento começa a alastrar a outros estabelecimentos de ensino. E muitos estão, pura e simplesmente a bloquear o acesso a esta espécie de enciclopédia on-line. As razões são três: a facilidade de acesso que leva os alunos a recorrerem a sites como o Google ou a Wikipédia; a rapidez com que os adoptam como uma fonte credível e, a terceira, o modo como a copiam. ./Rui

  • Anonymous
    January 27, 2008
    Gil Brandão disse "E ainda que licenças sem copyleft sejam mais liberais, não se pode sequer comparar a utilização de licenciamento GPL no ensino a licenciamento proprietário" A questão central é que o licenciamento FSF/GPL não é actualmente adequado para quem desenvolve Software/Propriedade intelectual no contexto da universidade/ensino, Em Portugal a actual doutrina na maioria das Universidades que têm uma politica sobre licenciamento de propriedade intelectual, pode ser enquadrada nas categorias abaixo:

  1. Propriedade intelectual exclusiva da Universidade,
  2. Propriedade intelectual conjunta da Universidade e do grupo de pessoas/empresas que desenvolve a investigação ou trabalho
  3. Propriedade intelectual gratuita contribuída pela Universidade para o domínio público Nos casos 1) e 2) que existe hoje num conjunto de Universidades a forma de licenciamento é assente em licenciamento proprietário. As entidades que pretendem usufruir do produto intelectual deverão estabelecer com a Universidade um acordo de licenciamento da propriedade intelectual produzida pela Universidade. Esta licença deve ser razoável e não discriminatória. No caso 3) a licença adequada é que possa beneficiar sem restrições toda a sociedade que contribui para o financiamento da actividade da universidade, independentemente da sua ideologia, sendo que todos os cidadãos, associações e empresas a operar legitimamente na sociedade, devem ser beneficiados e poder utilizar essa propriedade intelectual sem restrições. Neste caso a utilização de uma licença gratuita, aberta e não restritiva que dê devido crédito à Universidade/Autor - tipo BSD/MIT é a mais adequada. MGo
  • Anonymous
    January 27, 2008
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  • Anonymous
    January 27, 2008
    «"Just say no to Wikipédia." O aviso está à porta da biblioteca de uma escola de Nova Jérsia, nos EUA, mas o movimento começa a alastrar a outros estabelecimentos de ensino. E muitos estão, pura e simplesmente a bloquear o acesso a esta espécie de enciclopédia on-line. As razões são três: a facilidade de acesso que leva os alunos a recorrerem a sites como o Google ou a Wikipédia; a rapidez com que os adoptam como uma fonte credível e, a terceira, o modo como a copiam.» Especie de enciclopédia??? Isso é o que a dita industria tradicional quer fazer passar...E inclusive há professores a dizer para IR e CONTRIBUIR para a MAIOR enciclopédia existente no mundo! E em qualidade? Segundo a Nature (numa análise compartiva de vários artigos cientificos em 2005), anda perto da Britannica... amigos, o paradigma está a mudar e começou c/ SW livre (@rms). Quem não apanhar o comboio vai apanhar com a disrupção de um mundo não ligado (quando o mundo está ligado). Já agora e em relação a copianços das enciclopédias: (infelizmente) o método de trabalho é o mm seja a Larouse, a Britannica, a Lello, Encarta ou a... wikipedia. Só quem não lida com alunos (do lado do aluno) é que pode pensar de modo contrário. Em relação a licenciamentos BSD vs GPL nas universidades: o problema só se põe porque a industria ainda está assente sobre pressupostos bem velhinhos... daí a "necessidade" de uma BSD, para poder "vingar" na industria. Eu compreendo e o meu problema não é GPL vs BSD... é livre vs proprietario. Acho ridiculo ter que ter realizado trabalhos em software proprietario (sim estava nos LTI's e então nós eramos 50 as maquinas eram...?? E os LTI nao estao abertos 24/7). Agora vejam lá o que todos fizemos (#include <crime>). E sao vários milhares (de criminosos) ao ano! Portanto o ensino forma criminosos. Ainda vale a pena discutir mais alguma coisa???

  • Anonymous
    January 27, 2008
    "Especie de enciclopédia??? Isso é o que a dita industria tradicional quer fazer passar.." -- Gil Brandão Convêm lêr o artigo do público para perceber primeiro antes de comentar da forma como o faz, porque não percebeu que o ponto têm a ver com o plágio e a repetição de conteúdo tirado da internet sem capacidade critica por parte de quem simplesmente copia informação. Finalmente o software livre e o RMS não estiveram na base da internet, dos modelos colaborativos Web 2.0 de produção de informação, nem têm nada a ver com a wikipedia (que não é GPL) nem se rege pela mesma doutrina. ./Rui

  • Anonymous
    January 27, 2008
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  • Anonymous
    January 27, 2008
    "Acho ridiculo ter que ter realizado trabalhos em software proprietario (sim estava nos LTI's e então nós eramos 50 as maquinas eram...?? E os LTI nao estao abertos 24/7). Agora vejam lá o que todos fizemos (#include <crime>). E sao vários milhares (de criminosos) ao ano! Portanto o ensino forma criminosos. Ainda vale a pena discutir mais alguma coisa???" -- Gil Brandão Você esta a tentar dizer o que ? que o software livre não tem copyright ? ou que é gratuito ? Sem sim, estão você vai poder alegremente continuar a praticar os mesmo crimes de copyright que já praticou enquanto estudava, mas agora usando software livre comercial. O software que está mais perto de ter uma utilização sem riscos de ilegalidade é o com licença BSD/MIT e não o com licença GPL (vulgo software livre" pois este tem um copyright muito mais exigente, que se reforça com o GPLv3) Por outro lado a existência de software livre comercial e não gratuito com condições de licenciamento comercial pode na mesma conduzi-lo a situações em que esteja a cometer um crime ao fornecer esse software de forma gratuita sem atender à licença do software que fornecer ao seu aluno. Agora se o seu objectivo é apenas "vender" a FSF e RMS e recrutar mais uns fieis copy&paste, não penso que esteja a resultar muito bem. ./Rui

  • Anonymous
    January 27, 2008
    Confere! Se está a fazer um trabalho derivado deve manter licença... Atenção que isto torna possível muitos trabalhos. Num ambiente proprietário não seria possivel tal coisa sem pedir autorização ao autor! Se fizer "fair use" do conteúdo da wikipedia não precisa de seguir estas regras e pode "proprietarizar a coisa". É normalmente o que é feito em ambientes pedagógicos...

  • Anonymous
    January 28, 2008
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  • Anonymous
    February 02, 2008
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  • Anonymous
    February 02, 2008
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  • Anonymous
    February 02, 2008
    Sr. Manuel Teixeira, subscrevo integralmente que diz. Sublinhando o não alinhamento entre esta solução da Caixa Mágica e o que o Ministério da Educação preconiza como solução de software livre - Alinex, Espero que isto clarifique definitivamente os que ainda têm dúvidas que a promoção da ESOP/Caixa Mágica (CM12) ou Sun (OpenOffice)- não tem nada a ver com promoção de software livre em Portugal.

  • Anonymous
    February 02, 2008
    Caro Tito, Mas olhe que eu não subscrevo a maior parte do que você escreve. Não leve a mal mas o facto de eu criticar esta ESOP e esta ANSOL, não pelo que deveriam ser mas pelo que infelizmente são, não faz de mim o apoiante do software proprietário, das patentes de ideias, dos formatos fechados. Boa noite.

  • Anonymous
    February 02, 2008
    O que Manuel Teixeira relata, pode configurar um aproveitamento pouco ético, nomeadamente se os representantes e funcionários destas empresas criaram condições para se apresentarem com capacidades diferentes e parciais junto dos decisores públicos (e.g. como membros ou representantes de professores, investigadores, partes neutrais ou comunidades sem aparente participação ou interesse económico, etc) para com isso promoverem uma decisão com vantagens económicas para as suas empresas e em detrimento de soluções da própria comunidade que pretendiam ou deram entender ao decisor representarem. Especialmente num contexto em que se sabe que é o Alinex e não a Caixa Mágica a solução de software livre preferida pela comunidade educativa e pelo ministério de educação Português. MGo

  • Anonymous
    February 02, 2008
    Reafirmo que a ESOP é apenas uma marioneta e instrumento de marketing da SUN e da CM, o activismo negativo não pode ser feito de forma directo e transparente por estas empresas. Faz lembrar outros tempos ....

  • Anonymous
    February 02, 2008
    "Em relação à notícia em http://www.esop.pt/?p=36 acho bem mas só tenho pena que tenha, mais uma vez, sido escolhida sem" nenhuma espécie de concurso público " Que eu saiba, quem manda é a TMN (operadores)... e o estado limita-se a pagar (e mediar: arranjar descontos com multinacionais). Esta, pelo menos, foi sempre a impressão transmitida pelos senhores do plano tecnológico.<naiv> Apesar das intenções serem boas </naive>, nunca gostei como o processo foi conduzido... acho que existem alternativas que teriam dado portáteis a mais cidadãos com o mesmo dinheiro... e que proporcionam acesso de banda larga (que afinal era o objectivo). O alinex está fora da corrida porque não há ninguém(?) a discutir com as operadoras... e como é um projecto da univ. de Évora, não me parece do âmbito académico entrar pelo mercado do suporte... Já a CM anda a vender pela Porto Editora... pelo que tem estrutura para tal.

  • Anonymous
    February 02, 2008
    "O alinex está fora da corrida porque não há ninguém(?) ", não acredito nisso - a universidade tem apoiado inumeras iniciativas ao nivel do secundário e do universitário: Alinex para as salas TIC das escolas Secundárias, incluindo software educativo adequado a realidade do ensino Português. Está já disponível no "site" do CRIE/ME uma versão alinex específica para as salas TIC. Então não se percebe, ou por outra percebe-se !

  • Anonymous
    February 02, 2008
    faltou o link para se perceber que falta de suporte para o Alinex não é a razão ... porque se optou por Caixa Magica http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=104#13

  • Anonymous
    February 03, 2008
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  • Anonymous
    February 03, 2008
    Se na realidade falasse com alguém tentando perceber o que se passa na realidade com essas pessoas, perceberia que os problemas de ligação TMN tem a ver com a rede móvel sobre-utilizada são recorrentes e motivados pela falta de capacidade da rede móvel (explicação da TMN) ou com a Fujistu (incorrecta instalação de Sw em alguns PCs por parte dos seus técnicos - explicação da Fujistu). Sobre a Caixa Mágica é evidente que foi lobi, porque todos sabemos que a CM deixou de ser OSS recomendado para o ensino secundário pelo Ministério de educação em favor do Alinex.