Mudanças importantes na Microsoft e um incremental avanço em cenários de interoperabilidade (Actualizado)

Foi ontem anunciado, uma mudança profunda na forma como a Microsoft está no mercado e na promoção de mais e melhores cenários de interoperabilidade nesta indústria.

É um anuncio importante já que a Microsoft vai tornar os seus produtos empresariais mais abertos: Windows Vista (incluindo o .NET Framework), o Windows Server 2008, o SQL Server 2008, o Office 2007, o Exchange Server 2007 e o Office SharePoint Server 2007, e as futuras versões dos mesmos.

Acho que é um sinal claro, que tal como noutras ocasiões, a Microsoft está a seguir o que o mercado está a pedir: abertura, interoperabilidade e standards. As trocas de ideias que temos tido neste blog vão exactamente ao encontro deste anúncio. Retirei alguns pontos do comunicado.

Abertura:  " qualquer programador terá a possibilidade de aceder às informações de API e protocolo de que possa necessitar para desenvolver produtos que possam funcionar com os produtos comerciais da Microsoft de utilização generalizada, da mesma forma que outros produtos da própria Microsoft funcionam. "

Interoperabilidade: "Iremos ainda dar a possibilidade aos clientes de moverem os seus próprios dados para outras aplicações de diversos fabricantes. Em suma, a Microsoft está empenhada em dar aos utilizadores que introduzam dados num dos produtos acima indicados a possibilidade de extrair esses dados para um formato que permita transportar os mesmos para outras aplicações ou finalidades. "

Standards: "A Microsoft está igualmente empenhada em tornar mais transparente o suporte a padrões nos nossos produtos. Envolveremos os clientes na decisão dos padrões que gostariam de ver suportados e trabalharemos com outras entidades na indústria com vista à implementação desses padrões de modo a que essas implementações funcionem bem em conjunto. "

Mais informação: https://www.microsoft.com/interop/principles/default.mspx

NOTA importante para os programdores open source: https://www.microsoft.com/interop/principles/osspatentpledge.mspx

Noticia sobre a opinião de Linus Torvals: https://www.news.com/8301-13580_3-9878027-39.html?tag=blog.3

Comments

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Passaram cerca de 4 meses e como se costuma dizer, o prometido é de vidro! Foi anunciado a semana passada,

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Com o anúncio da semana passada sobre uma maior abertura da Microsoft e uma melhoria dos cenários de

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Kassio, Obrigado pelo seu comentário. Concodo consigo! Pode ser que com este anúnico estas práticas se "contagiem" a outras organizações como a IBM, a Oracle, a SAP e outras.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Tito, Obrigado pelo seu comentário e por partilhar este testemunhos. Tal como disse ao Rui Carmo e pelos testemunhos que partilhou o sentimento no geral é muito positivo. Os programadores e comunidades open source vêm a sua vida facilitada e cenários de interoperabilidade vão ser alargados e melhorados. Teremos com certeza, resultados em breve! Muito positivo!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Paulo Vilela, Obrigado pela tua participação Eu não vou entrar por esse caminho! A minha afirmação não estava relacionada com o facto de infringir de patentes e a interface gráfica. A minha ideia era que esses programadores agora teriam mais tempo para fazer a sua própria investigação e os seus próprios estudos de forma a desenvolverem soluções próprias. Eu não vou discutir algo que nos ultrapassa. Se alguém copia alguma coisa a alguém (e eu agora estou a falar de interface gráfica) isso terá de ser provado e não é baseado na opinião daquilo que muitos acham ou não acham que isso passa a ser verdade! Se o OpenOffice ou algum produto Microsoft infringe alguma patente, não sou eu ou tu que o vai provar.  Existem entidades que o podem fazer com muito mais informação e provas disso. Agora uma coisa que te posso dizer é uma preocupação extrema da Microsoft, quando utiliza alguma propriedade intelectual de alguém, licenciar essa utilização. E já no passado a Microsoft sofreu por não o fazer! Noto ultimamente, uma toada acentuadamente anti-Microsoft da tua parte. Alguma coisa de positivo poderás contribuir, ou não? Deixo-te aqui um exemplo de uma campanha que a Microsoft e SUN estão a fazer nos Estados Unidos: http://www.propelmg.com/sunfed/eMarketing/ms-web.html

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro outsider, Obrigado pelo seu contributo. O principal objectivo deste espaço é partilhar ideias e opiniões abertas, livres e sem restrições sejam elas quais forem. Outro aspecto é que aqui todos têm razão e ninguém tem razão, ou seja, a opinião de todos é válida, não existe razão ou verdade absoluta. Tal como disse, tenho aprendido muito com este espaço e espero que ele continue a ser um espaço de debate civilizado e construtivo.  

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro rdpt, Mais uma vez obrigado pelo seu comentário e contributo. Este anuncio não está directamente relacionado com as questões da Comissão Europeia. Alguns dos aspectos que foram anunciados fazem parte do compromisso que a Microsoft assumiu em Setembro com a comissão, mas é apenas parte desse processo. Em relação ao comunicado da Comissão nada tenho a dizer, mas chamo a atenção para o comentário do Rui Carmo: "Ver o statement da Comissária Kroes: Competition Commissioner Neelie Kroes stated: “I welcome that Microsoft has finally undertaken concrete steps to ensure full compliance with the 2004 Decision....  I have always said that open source software developers must be able to take advantage of this remedy: now they can.”" Agora, existem coisas que eu não percebo! Neste momento se existir alguém que critica deliberadamente este anúncio só pode ser considerado uma pessoa que tem convicções no mínimo extremadas. Vou explicar. Este anúncio é uma declarações de intenções e que entra em vigor a partir de agora. Ora, só depois de vermos se a Microsoft vai cumprir aquilo que diz é que podemos criticar ou mesmo crucificar. Todos podemos ter as nossas reservas e com certeza podemos achar que ficou de fora A ou B, mas depois do anuncio estamos melhores com toda a certeza do que estávamos! Essas reservas só terão fundamento se a Microsoft não cumprir aquilo que diz! E ai estaremos cá para ver e criticar! Eu não estou a dizer com isto que o rdpt, partilhe dessa opinião, mas apesar do seu comentário não ser muito positivo eu gostava que isto ficasse bem claro! Mais uma vez, caro rdpt, seria interessante partilhar links que contenham alguma informação útil ou onde possamos aprender algo de novo, já que o Grolaw é o centro da campanha Anti Open XML e do extremismo anti-Microsoft.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    The comment has been removed

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Obrigado Rui Carmo, por partilhar esta noticia! Vou actualizar o post inicial com esta noticia, já que, vinda de quem vem, é um prova importante do que aqui tem sido dito relativamente aos benefícios deste anuncio.  

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Actualizei o post inicial com informação importante para os programdores open source: http://www.microsoft.com/interop/principles/osspatentpledge.mspx

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Carmo, As suas observações são interessantes. Sinceramente, nunca tinha pensado nesta questão das patentes EUA/Europa. Não é um tema que conheça bem, mas tinha a ideia que as patentes nos EUA tinham aplicação na Europa, se não como fariam as multi-nacionais como algumas das que referiu?  Vou-me informar melhor sobre esta situação, mas também não tenho uma posição definida. Como já disse noutra situação, as patentes são uma das formas que as organizações encontraram para proteger a sua propriedade intelectual. Como evoluiu doutras industrias é uma questão interessante a ser debatida, se realmente existe uma outra forma mais eficiente de proteger a propriedade intelectual.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Manuel Teixeira, Obrigado por participar. Podia-nos explicar melhor o seu ponto de vista? A Microsoft não cobra nada pela utilização dos formatos binários.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui, Todos temos os nossos momentos infelizes e este foi mais um da sua parte, por isso não tem qualquer comentário possível.

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Parece haver alguma confusão sobre este tema das patentes. Está claro no anúncio: ” Por outro lado, e pela primeira vez, a Microsoft irá identificar e publicar no respectivo Web site quais destes protocolos estão sob patente.   A Microsoft irá assegurar uma forma fácil de adquirir uma licença de patente para os protocolos, em termos razoáveis e não discriminatórios, mediante o pagamento de um montante baixo de royalty.  Seremos ainda mais flexíveis no que se refere aos programadores de software livre, ao comprometermo-nos com os mesmos permitir-lhes utilizar estas patentes sem exigir o pagamento do royalty para efeitos de desenvolvimento e distribuição não comercial de implementações dos protocolos em questão.” Lendo aqui - http://www.microsoft.com/interop/principles/osspatentpledge.mspx - no segundo paragrafo faz-se a diferença entre ser um projecto comercial ou não.  

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Vasco, Obrigado pelo seu comentário. "Com este anúncio o OpenOffice não deixa de infringir mais ou menos patentes do que já fazia antes nos estados unidos (excepção para as patentes sobre os formatos do Office binários ou OOXML que já tinham sido disponibilizados com licenças gratuitas pela Microsoft)." Sim, é verdade, com esta maior abertura pode ser que estes projectos se concentrem em desenvolver e criar interfaces próprias, já que a parte de interagir com aplicações Microsoft está facilitada!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Caro Rui Carmo, Obrigado pelo seu comentário. A sua perspectiva é interessante mas pessoalmente não estou preocupado com os anti-qualquer coisa, já que esses em nada contribuem. O meu focus iria muito mais para os programadores Open Source que irão beneficiar bastante com este anuncio. Aliás o artigo que partilhou mostra bem isso!

  • Anonymous
    January 01, 2003
    The comment has been removed

  • Anonymous
    January 01, 2003
    Cara Margarida, Obrigado pelo seu comentário. Concordo com o que diz. A Microsoft já várias vezes teve que fazer algumas mudanças profundas ao longo da sua estratégia e acho que tocou nos pontos chave: capacidade de renovação e conseguir ser bem sucedido com essas mudanças. Acho que o grande segredo desta organização é conseguir perceber o que se passa e ter a capacidade de rapidamente mudar e se adaptar a essa realidade. Vamos ver se isso vai acontecer. Em relação ao off-topic, eu também ficava mais satisfeitos, se mais senhoras seguissem o exemplo da Margarida e partilhassem a sua opinião neste fórum.

  • Anonymous
    February 22, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 23, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 23, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 23, 2008
    sim, pelo menos em termos de intenção é um bom passo, mas acho que só o tempo o dirá pois nos próximos meses é anunciada pela Microsoft a publicação de muita documentação essencial para a comunidade poder desenvolver código e produtos interoperaveis muito para além de simples clones de processamento de texto que não conseguem integrar hoje com sistemas mais complexos que os clientes utilizam do lado do servidor. http://www.linuxworld.com/news/2008/022108-microsoft-open-source.html http://www.microsoft.com/opensource/interop/default.mspx

  • Anonymous
    February 23, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 23, 2008
    Caras, Mais vale tarde do que nunca A Ibm, Oracle e Sun deviam estar fazendo o mesmo.

  • Anonymous
    February 23, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 23, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 24, 2008
    Cumplice de abertura de especificações e APIs importantes para o mercado que sempre estiveram fechadas. Concerteza é uma contribuição essencial para todos os developers que não são de todo ingenuos no que isto representa para a comunidade ! Penso que a promessa da Microsoft é inevitável ser cumprida nos próximos meses, pois não vejo como podem não o fazer. Até porque precisam das boas graças da EU para a aquisição da Yahoo ser aprovada. Agora cumplice de fantochadas anti-qualquer-coisa só mesmo para quem é ingenuo e não percebe que o mundo está a mudar, ou para quem percebe mas precisa mesmo de se identificar como cinico anti-nemesis. Sobre os comentários da perspectiva americana (groklaws e outros ligados ao direito) e o foco dos americanos nas questões das patentes de software sobre interfaces e APIs: Toda a industria de software Americana IBM, Sun, ORACLE, Microsoft já percebeu que o seu arsenal de patentes de software (com propriedade intelectual minima, algumas das patentes da IBM na área do mainframe são mesmo intelectualmente desonestas) não tendo qualquer valor na Europa, serve apenas para se processarem uns aos outros nos Estados Unidos e é absurda e um tiro no pé para eles. Na realidade se este panorama nos Estados Unidos das patentes não mudar a maioria do desenvolvimento da industria de open-source comercial vai deslocar-se nos proximos anos para a Europa. A EU já o tornou muito claro, primeiro através da rejeição da legislação sobre patentes de software propostas pela IBM, Microsoft, etc e depois todo o caso Microsoft em que obriga a Microsoft (sob argumento do seu poder de mercado) a licenciar todas as suas patentes nestas áreas de quase monopolio por valores muito baixos (ver caso da Samba). Do meu ponto de vista isto é excepcional dando vantagens competitivas e únicas para as empresas na Europa se desenvolverem neste novo mundo de abertura, para as empresas Americanas resta-lhes comprar (ver custo da aquisição das empresas Europeias StarOffice ou MySQL pela SUN - sendo que ambas infringem patentes nos de software nos estados unidos, ninguem se peocupa com isso na Europa - basta ver a interface do OpenOffice para perceber que é uma cópia da interface do Office). Agora não sejamos ingenuos continuará a haver aqueles dentro e fora da Microsoft que gostavam mais do seu mundo do seculo XX passado, mas esses ou evoluem ou se reformam. Simbolico ver o Bill Gates reformar-se e também o Stallman de alguma forma "reformar-se" e passar ao fim de 20 anos a responsabilidade da manutenção do EMACS ... quem diria mas o mundo está a a mesmo mudar ! ./Rui

  • Anonymous
    February 24, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 24, 2008
    "patentes de software nos estados unidos, ninguem se peocupa com isso na Europa - basta ver a interface do OpenOffice" Na mouche Rui Carmos, não é por existirem patentes de software apenas válidas nos estados unidos que impossibilitaram qualquer colocação de código open-source sob copyright GPL. Se quisermos ser estritamente legais nisto o OpenOffice nunca poderia estar em GPLv2, pois infringe várias patentes de software apenas válidas nos Estados Unidos, também é por esta razão que a Sun, Novell trataram de negociar nos acordos com a Microsoft que não eram processadas pela comercialização do StarOffice ou da sua versão do OpenOffice, ou porque a IBM na versão que comercializa baseada no OpenOffice altera significativamente a interface para não infringir as patentes da Microsoft existentes nos estados unidos). Com este anúncio o OpenOffice não deixa de infringir mais ou menos patentes do que já fazia antes nos estados unidos (excepção para as patentes sobre os formatos do Office binários ou OOXML que já tinham sido disponibilizados com licenças gratuitas pela Microsoft). Aqui o que se obtém com este anúncio são a abertura das especificações cruciais de um conjunto de produtos e servidores, e também muito importante são as descrições das patentes existentes para cada uma dessas API, protocolos ou interfaces. Obrigados ou não, Penso que acima de tudo é um passo da Microsoft muito positivo para a comunidade de developers open-source na Europa. Os Americanos no entanto vão continuar embrulhados às voltas com os advogados e as suas patentes de software.

  • Anonymous
    February 24, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 24, 2008
    «Todos temos os nossos momentos infelizes e este foi mais um da sua parte, por isso não tem qualquer comentário possível.» -- Marcos Santos Tem bom remédio. Pare de mentir.

  • Anonymous
    February 25, 2008
    Caro Rui Carmo, Acerca de "Linux Kernel e Linus Torvalds" o que a FSF diz é a pura verdade. Até foi dito pelo próprio Linus já algumas vezes. Ele optou pelo GNU/GPL porque não conseguiria desenvolver o projecto cobrando uma taxa (que foi a ideia inicial dito pela boca dele) e, há época, a GNU/GPL era a melhor licença para o que ele queria fazer. A ideologia por debaixo dessa licença nunca lhe interessou seriamente. Quanto à ineroperabilidade atenção... "que já tinham sido disponibilizados com licenças gratuitas pela Microsoft" Isto não é absolutamente verdade. Há que lêr as letras miudinhas da coisa e é preciso não esquecer um factor fundamental:     GRATUITIDADE ≠ LIBERDADE

  • Anonymous
    February 25, 2008
    «A Microsoft não cobra nada pela utilização dos formatos binários.» -- Marcos Santos Mentiroso. E ainda por cima o teu próprio patrão te contradiz: mms://wm.microsoft.com/ms/presspass/2008/02-21ConCallAudio.wma BRAD SMITH: (...)With respect to other distributors, and users, the clear message is that patent licenses will be freely available. STEVE BALLMER: Patents will be, not freely, will be available. BRAD SMITH: Readily available. STEVE BALLMER: Readily available for the right fee.

  • Anonymous
    February 25, 2008
    Isto deve ser piada : ""Com este anúncio o OpenOffice não deixa de infringir mais ou menos patentes do que já fazia antes nos estados unidos (excepção para as patentes sobre os formatos do Office binários ou OOXML que já tinham sido disponibilizados com licenças gratuitas pela Microsoft)." Sim, é verdade, com esta maior abertura pode ser que estes projectos se concentrem em desenvolver e criar interfaces próprias" Todos sabemos que há patentes ridículas nos Estados Unidos, que nunca seriam validadas em tribunal. O OpenOffice não infringe nenhuma patente válida. Marcos, alguém copiou mais interfaces que a Microsoft? Sempre a copiar o look do Mac?

  • Anonymous
    February 25, 2008
    «"patentes de software nos estados unidos, ninguem se peocupa com isso na Europa - basta ver a interface do OpenOffice"» -- Rui Carmo «Na mouche Rui Carmos, não é por existirem patentes de software apenas válidas nos estados unidos que impossibilitaram qualquer colocação de código open-source sob copyright GPL. » -- Vasco Estão ambos redondamente enganados, há vários casos documentados. Não há MP3 nas principais distribuições de GNU/Linux porque as principais foram ameaçadas pelos detentores de patentes envolvidas com MP3. Mesma coisa com formatos de vídeo. http://www.swpat.ffii.org/pikta/xrani/mpeg/index.en.html Não são toleradas soluções Dolby em Software Livre: http://www.swpat.ffii.org/pikta/xrani/dolby/index.en.html A própria Microsoft proibiu programadores de implementarem o ASF: http://www.swpat.ffii.org/pikta/xrani/asf/index.en.html Há muitos mais, mas acho que uma pessoa inteligente não vai confiar em nenhuma das vossas mentiras. Ficam aqui estas três para incrementar o vosso conhecimento.

  • Anonymous
    February 26, 2008
    Pois, eu noto uma toada acentuadamente anti-interoperabilidade da parte da Microsoft. Alguma coisa de positivo poderá alguma vez contribuir?

  • Anonymous
    February 26, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 26, 2008
    Marcos Santos, pare de mentir. A Microsoft não tem o direito de redefinir o que é "open source". «An "open source project" is a software development project the resulting source code of which is freely distributed, modified, or copied pursuant to an open source license and is not commercially distributed by its participants.» -- Microsoft Isto é mais que prova de má fé. Será que não haverá fim para a falta de vergonha na cara? O Marcos Santos consegue dormir à noite?

  • Anonymous
    February 26, 2008
    A Microsoft ao utilizar "OpenOffice" em vez de "OpenOffice.org" já levava era com um trademark violation suite, não?

  • Anonymous
    February 26, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 26, 2008
    Difamação? Força... com o Steve Ballmer a confirmar o que eu digo, e a contradizer o Marcos Santos hão-de-ir certamente longe. Mas os pseudónimos anónimos só servem mesmo para "plausible deniability"... de mais lobistas profissionais.

  • Anonymous
    February 26, 2008
    Além do mais que, no verão passado, a Microsoft pôs vários dos seus lobistas 'bloggers' profissionais a sugerir que eu minto, e isto durante um bom par de semanas. Quem respeita a liberdade de expressão rebate. Quem não respeita, refugia-se em "alegações de difamação" e coisas do género. O Sr. Outside é certamente um desses fascizóides que gostam de calar quem os incomoda no seu sacrosanto conforto ditatorial.

  • Anonymous
    February 26, 2008
    Rui, Que tal começar a demonstrar mais respeito pelos outros? As pessoas preferem que se cale, porque é ruidoso, e mal educado. Você pode ter as ideias que quiser e não é por elas que eu prefiro que se cale, a mim só me chateiam as suas interrupções, que retiram o fio condutor às conversas, poluem as mesmas com frequentes off-topic, para além de não compreender o comportamento que às vezes revela, muito parecido com alguns miúdos em fase pré-escolar. Por isso a minha sugestão é que critique, diga o que tem a dizer mas de forma educada. Porque caso contrário um dia destes acorda e está a falar sozinho... é que ninguém aguenta.

  • Anonymous
    February 27, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 27, 2008
    Trovalds diz que iniciativa interoperabilidade da Microsoft é positiva para comunidade open-source, penso que isto contrasta claramente o extremismo com que temos visto os anti-Microsoft recorrerem ao insulto pessoal quando discutem este tema. Isso diz mais sobre os proprios do que propriamente sobre o que quer que estejam a comentar. http://www.news.com/8301-13580_3-9878027-39.html?tag=blog.3 ./Rui

  • Anonymous
    February 27, 2008
    "Não há MP3 nas principais distribuições de GNU/Linux porque as principais foram ameaçadas pelos detentores de patentes envolvidas com MP3. Mesma coisa com formatos de vídeo. Não são toleradas soluções Dolby em Software Livre" - Rui Seabra Correcto, mas existe uma grande diferença porque as PATENTES de MP3, MPEG2/4, DOLBY, etc são patentes reconhecidas e válidas na Europa e num tribunal europeu, assim como no resto do mundo. MAS NAO SÃO PATENTES de SOFTWARE. A QUESTÃO tem a ver com PATENTES de SOFTWARE que nao são validas na EUROPA, mas SÃO LEGALMENTE VÁLIDAS nos ESTADOS UNIDOS. Por outro lado até agora não se sabia que patentes de software válidas nos estados unidos a Microsoft tinha sobre os seus produtos e isso agora vai ser publicado pela primeira vez pela Microsoft. Para se perceber o problema é preciso perceber que uma interface de uma aplicação de software nos estados unidos pode ser patenteada sob PATENTES de SOFTWARE e os infratores da mesma patente podem ser processados num tribunal americano (dai o problema com a interface do OpenOffice). No entanto o mesmo não é possivel na Europa pelo facto das patentes de software não serem válidas. Dai se poder perceber que o Linus Trovalds como Europeu comente este facto e abertura da Microsoft como positivo. Na Europa em geral a discussão sobre patentes de software é irrelevante, mesmo que não o seja para os americanos.

  • Anonymous
    February 27, 2008
    Li a notícia e noto um claro objectivo de a usar como bandeira quando a declaração em si não dá sequer a haste para essa bandeira. "Could it have been even more? Sure. But give them credit for at least seeming to open up a little, even if it probably was at least partially pushed upon them by the EU rulings." Podia ter sido mais: -Podia existir maior compatibilidade com todas a licenças livres. -Mantém-se a clara ameaça das patentes, o que põe a interoperabilidade com um pé atrás. -Continuam a dar um tratamento inferior e possivelmente discriminatório aos programadores e comunidades FOSS. -Na interoperabilidade continuam a ignorar muitos padrões existentes e a optar por impor sua própria vontade. -Continuam a desafiar a legislação e as regras de concorrência. -E o pior de tudo é que fazem crer que a interoperabilidade pôr os outros produtos a funcionar de forma compatível com os da ms. Não implicando também o contrário. Eu chamaria a isso operabilidade unilateral. Pode ter sido "um pequeno passo" para a Microsoft, mas ainda está a anos-luz de ser "um grande passo" para alguém. A prova disso tudo... Basta estar atento às noticias de hoje, em que a C.E. bateu mais um record de aplicações de multas. A interoperabilidade implica abrir mão de muita coisa, e não tentar impor interoperabilidade ao seu próprio gosto como a ms faz. O objectivo é claramente a manutenção do "vendor lock in".

  • Anonymous
    February 27, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 27, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 27, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 27, 2008
    Sob a questão do MP3, MPEG e as patentes, e os patent holders associados: http://en.wikipedia.org/wiki/MP3 http://en.wikipedia.org/wiki/MPEG-2 http://en.wikipedia.org/wiki/Dolby Este formato de encoding de audio assim como os formatos de encoding de video MPEG possuem diversas patentes (nenhuma delas é relacionada com software, já agora os algoritmos de encoding são patenteáveis e reconhecidos em todo o mundo, e podem ser implementáveis por software ou hardware). Já agora estes formatos são também ISO standards que são sujeitos ao pagamento de royalties aos patent holders que contribuiram para o desenvolvimento e investigação destes formatos (neste caso os patent holders estão associados numa organização chamada MPEGLA por exemplo para os formatos ISO MPEG) ./Rui

  • Anonymous
    February 27, 2008
    «Já agora estes formatos são também ISO standards» -- Rui Carmo Isto é um pormenor importante que importa salientar. A ISO não produz necessariamente standards abertos.

  • Anonymous
    February 27, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 28, 2008
    "é que são patenteadas globalmente, o que inviabiliza o seu uso na prática" Correcto. Isto é verdade no contexto do copyright GPL. no entanto existem implementações em por exemplo em software open-source com copyright BSD destes algoritmos e standards que permite a quem quiser comercializar/utilizar software com esta capacidade de obter as licenças junto dos patent holders e.g. MPEGLA. Por exemplo muitas das implementações de Set-top-boxes para televisão digital que utiliza estes standards utilizam software open-source. "Algo semelhante ao formato OOXML como se está a preconizar" Isto é incorrecto para o ODF e OOXML pois os patent holders neste caso explicitamente declararam o licenciamento de direitos de patentes que detêm, de forma compativel com copyrights open-source como por exemplo o GPL, BSD e outros. O que se demonstra claramente ao implementar com copyright GPL por exemplo no OpenOffice suporte de formato binário de documentos Microsoft .doc e porque acham que é diferente no OOXML ? Podem não gostar mas isso não os faz desaparecer. ./Rui

  • Anonymous
    February 29, 2008
    "A Microsoft irá assegurar uma forma fácil de adquirir uma licença de patente para os protocolos"- Marcos Será que é difícil o Marcos e outros entenderem que é precisamente este método (que é o mesmo usado pela MPEGLA) que inviabiliza o uso LIVRE do formato MPEG4? E será este mesmo método que inviabilizará o uso LIVRE do OOXML. O resto é só para confundir, desculpe que lhe diga, caro Marcos. Digam-me, Marcos e Rui Carmo, algum de vocês trabalha em algum projecto de Software Livre?

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Ainda para o Rui Carmo, Mas isto que disse acima deve ser lido também no contexto do que disse aqui[1] [1] http://blogs.technet.com/openchoice/archive/2008/02/22/mudan-as-importantes-na-microsoft-e-um-incremental-avan-o-em-cen-rios-de-interoperabilidade.aspx#2944759

  • Anonymous
    February 29, 2008
    «Seremos ainda mais flexíveis no que se refere aos programadores de software livre, ao comprometermo-nos com os mesmos permitir-lhes utilizar estas patentes sem exigir o pagamento do royalty para efeitos de desenvolvimento e distribuição não comercial de implementações dos protocolos em questão.» Só um exemplo prático da estupidez e da impossibilidade de cumprir este célebre parágrafo de benesse ao Software Livre. O KOffice, licenciado GNU/GPL 3, usa o OOXML. O KOffice não é comercializado pela equipa que o desenvolveu. O KOffice está incorporado em várias distribuições Linux e BSD. As distribuições são vendidas ou talvez não. O utilizador compra ou talvez não. Como é que a Microsoft vai controlar os royalties devidos ou não pela equipa do KOffice? Sempre gostava de perceber esta.

  • Anonymous
    February 29, 2008
    E, já agora, o que impede a Microsoft de, a qualquer momento, mudar essa premissa? E mudando-a, como impedirá que os projectos que usam o formato desde a época em que a premissa existia de o continuarem a usar? Estas são questões importantes. Compromissos comerciais leva-os o vento e a experiência lembra-nos isso constantemente... mesmo em projectos que começaram com licença GNU/GPL e que depois foram sendo calmamente "fechados".

  • Anonymous
    February 29, 2008
    E, por último, quem detem a marca "OOXML"? É que há muitas maneiras de esfolar um coelho e estou aqui a lembrar-me do LINDOWS e de todo o caso. Relembro, para os distraídos, que a marca mudou para Linspire porque a Microsoft tendo perdido o caso no EUA veio processar todos os parceiros da LINDOWS na Europa por uso indevido da marca. Lembro-me de uma outra história de uma aquisição que foi ganha pela via de um processo de patentes algo duvidoso mas que fez falir a adquirida. A minha memória não é curta. A Microsoft já deu mostras de nunca desistir e fazer uso de todos os meios legalmente ao seu dispôr para atingir os seus fins. Sei que isto pode ser duro de lêr, caro Marcos, mas são histórias documentadas e verídicas.

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Manuel parece que a resposta já foi escrita várias vezes por aqui e o Manuel ainda não a aceitou. "Como é que a Microsoft vai controlar os royalties devidos ou não pela equipa do KOffice? Sempre gostava de perceber esta." No caso do OOXML não há nem vai haver royalties envolvidos (se quiser é um caso particular), o mesmo poderá não acontecer em relação aos outros, designados por Open Protocols, e vai estar documentado no site. Ficou agora claro?

  • Anonymous
    February 29, 2008
    "o mesmo poderá não acontecer em relação aos outros, designados por Open Protocols, e vai estar documentado no site." E obviamente nesses casos a distinção entre comercial e não é aqui que entra.

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Claro que nos casos em que existam royalties associados, provavelmente o fabricante da Distribuição apenas o vai reservar para os clientes que lhe pagam, aliás como acontece já hoje com Red Hat, Novell, etc.

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Caro Victor, O produtor É a equipa do KOffice e não a RedHat ou outra. O que é aplicável na inclusão de drivers proprietários e/ou software comercial (caso da RedHat, Novell, Mandrake, etc) é completamente diferente do que é preconizado pela Microsoft. Note você mesmo diz: "No caso do OOXML não há nem vai haver royalties envolvidos (se quiser é um caso particular), o mesmo poderá não acontecer em relação aos outros, designados por Open Protocols, e vai estar documentado no site." Vai estar. Vai estar. Quando estiver CLARO então eu comento a clareza. Mas olhe que até ESTAR vai um grande passo. PS: Como faz falta aqui o bold ;(

  • Anonymous
    February 29, 2008
    E, já agora, a minha dúvida é sobre a "probabilidade" que menciona em: «Claro que nos casos em que existam royalties associados, PROVAVELMENTE o fabricante da Distribuição apenas o vai reservar para os clientes que lhe pagam, aliás como acontece já hoje com Red Hat, Novell, etc.» Como é que o fabricante da Distribuição REMOVE (e com que legalidade) um componente de um produto que é outra entidade que desenvolve e é detentora do Copyright? Isto são picuinhices legais mas nós vivemos num mundo de picuinhices legais. O caro Victor é advogado da Microsoft Portugal? Se SIM, então deixe de lado as "probabilidades" e as "suposições" que não se enquadram na jurisprudência. Se NÃO, então eu espero pela explicação por parte dos advogados da dita.

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    "O copyright e as patentes não têm rigorosamente nada a vêr uma com a outra" - Manuel Teixeira Têm tudo a ver. O copyright GPLv2 e o v3 (tecnicamente o GPL é um copyright aplicado a um pedaço de código) têm limitações a ser aplicado a código caso existam patentes que possam necessitar de licenciamento junto dos patent holders. faça lá o favor de ir lá ler o GPLv2 (ponto 7) e depois leia o que lhe repondi nesse contexto. http://blogs.technet.com/openchoice/archive/2008/02/22/mudan-as-importantes-na-microsoft-e-um-incremental-avan-o-em-cen-rios-de-interoperabilidade.aspx#2927825 ./Rui

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Manuel Teixeira, acabou por não responder ao que lhe perguntei: Hoje é implementado com copyright GPLv2 no OpenOffice suporte de formato binário e proprietário de documentos Microsoft .doc e porque acha que já é diferente no OOXML ? ./Rui

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    "Essa de considerar os utilizadores como developers, é criativa, reconheço lol" Tal qual o que eu disse: vocês não compreendem o movimento. Olhe que isto não é só no software livre: vidé wikipédia como MACRO exemplo (leitor/ produtor). E como esses há outros! E a tendência é para cada vez mais atenuar o modelo produtor-consumidor (séc XX), para dar lugar ao "prossumidor "(séc XXI).  

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    February 29, 2008
    Só um último comentário curto: "Repare uma grande diferença é que você não precisa andar a aceitar ou a passar licenças numa cadeia, neste caso acaba por ser a Microsoft sempre a estabelecer uma promessa directa e simultanea com o utilizador, developer e distribuidor em relação aos seus componentes, publica as regras e eu leio-as e aceito ou não... compare com o passado, nem sequer tinha essa possibilidade facilitada." - Victor Brincamos, não?

  • Anonymous
    February 29, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    March 01, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    March 01, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    March 01, 2008
    The comment has been removed

  • Anonymous
    March 01, 2008
    Rui Carmo, boa analise, sugiro a leitura do seguinte artigo: http://itmanagement.earthweb.com/osrc/article.php/12068_3723131_1 cumprimentos,

  • Anonymous
    March 01, 2008
    The comment has been removed